Cansaço e falta de energia?
21 a 33% dos pacientes que procuram atenção primária nos EUA tem como queixa principal a fadiga, que pode ser referida como a dificuldade de começar ou concluir tarefas, podendo estar ou não relacionada ao esforço e inclusive não melhorar com o repouso.
Na sua avaliação, uma série de fatores como início, duração, padrão diário, fatores que aliviam ou exacerbam e o impacto da fadiga no cotidiano do paciente devem ser investigados.
Histórico médico completo com antecedentes familiares, uso de medicações, estilo de vida, histórico social e pesquisa de sintomas específicos devem ser rastreados para estabelecer uma suspeita clínica.
A fadiga aguda (de início < 1 mês) é mais frequentemente atribuível a uma condição médica aguda como infecções ou estresse psicológico recente. Já a fadiga subaguda ou crônica (> 1 e 6 meses de duração) está mais associada a uma condição médica ou psicológica crônica subjacente, toxicidade medicamentosa ou uso de substâncias. Em alguns casos, a queixa de fadiga crônica pode simplesmente ser explicada pelo excesso de trabalho ou por distúrbios do humor, devendo ser rastreado depressão e ansiedade em todos os pacientes. Em uma pequena minoria de casos, a queixa de fadiga crônica é explicada pela síndrome da fadiga crônica ou pela fadiga crônica idiopática, sendo ambas as condições, diagnósticos de exclusão.
Cada uma das causas de fadiga tem seu tratamento específico e em todos os casos os pacientes devem ser investigados, reavaliados, mas principalmente acolhidos.
O que pode estar causando ou contribuindo com a sua fadiga?